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“Memórias de Viagens do Olhar” é o tema da exposição de Júlio de Matos, que vai estar patente na Galeria Sul do Museu do Oriente, de 20 de Junho a 20 de Outubro.
A mostra revela cerca de uma centena de fotografias tiradas por Júlio de Matos nas múltiplas viagens que fez pela Ásia e demonstram a sua preocupação com a sobrevivência de culturas ancestrais, como as da Índia, China ou Camboja.
Interessado, desde cedo, pela fotografia e pelo trabalho de laboratório, Júlio de Matos fez aprendizagem em Design Industrial com Gerald Gulotta do Pratt Institute de Brooklin, Nova Iorque. Mais tarde, e após concluir o Curso Superior de Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, aperfeiçoou os seus conhecimentos de fotografia, ao ser-lhe concedida a ITT–International Fellowship, através do Fullbright- Hays Schollarship Program para estudos de pós-graduação no MFA in Photography Program no Rit-Rochester Institute of Technology, Nova Iorque. Entre 1979 e 1981 estudou com Charles A. Arnold Jr. Owen Butler, Bea Nettles, John Pfahl, Elliot Rubinstein, Richard D. Zakia e outros.
Realizou várias exposições individuais e colectivas em Portugal, França, Itália e Estados Unidos da América (EUA) e está presente em diversas colecções, nomeadamente nas do RIT (EUA) e nas do Museu de Arte Moderna, na Fundação de Serralves.

Escrito por: Sílvia Malheiro
 
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Joana Vasconcelos está de volta com a sua exposição mais ambiciosa até à data.

Presente no Palácio Nacional da Ajuda, esta exposição surge no âmbito de uma parceria inédita entre a Direcção-Geral do Património Cultural e a empresa Everything is New, associada à promoção de eventos musicais.

As obras que estarão em exposição, no seu total 37, representam a última década de trabalho desta artista. 
É uma reunião de algumas das peças mais conhecidas, entre elas obras dispostas em Versalles em 2012 como "Perruque" ou "War Games", mas também novas criações nunca antes expostas, como "Vespa" e "Lilicoptère".

Miguel Amado, curador desta exposição, admite que esta é uma exposição que «vai mais longe» do que a que esteve presente em Versalles. As obras estarão expostas no aposentos reais do Palácio, conseguindo-se, desta forma, um confronto entre o moderno olhar de Joana Vasconcelos e o carácter antigo das salas, entre o Portugal do passado e Portugal do presente.

Com preços que podem variar entre os 4€ e os 24€, esta exposição imperdível estará no Palácio Nacional da Ajuda já a partir de dia 23 de Março e lá ficará até 25 de Agosto, em horários alargados. Conta ainda com a novidade da "fast lane" para uma visita num percurso prioritário. 

Por isso, não faltem!

Mais informações aqui

Fontes: http://lazer.publico.pt/; http://www.publico.pt/; http://www.ipmuseus.pt/

Escrito por: Maria Inês Santos
 
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Calcula-se que no mundo inteiro existam 12 mil milhões de armas, quase o dobro de pessoas que habitam o planeta. E as estatísticas ficam ainda mais assustadoras, nos últimos dez anos foram mortos a tiro 359 jornalistas no cumprimento das suas funções, por ano são mortas 66 mil mulheres e 42% dos homicídios são cometidos com recurso a armas de fogo.

Estes são alguns dos dados que nos são apresentados em “A exposição que não devia existir”. A exposição visa alertar para a votação do Tratado de Regulação do Comércio de Armas pelas Nações Unidas e foi criado pela “Leo Burnett Lisboa” e pela “Take It Easy” para a ONG “Control Arms”.

Na exposição é possível observar telas que, se numa primeira impressão parecem ter uma natureza abstracta, são exemplos muito concretos das consequências da proliferação, sem controlo, de armas. Cada quadro mostra um padrão de disparo e nas etiquetas dos quadros e respectivos QR codes podemos encontrar informação sobre o título e autor da obra, a técnica, o teste de balística e o vídeo do making of. Mais do que arte, estas telas representam histórias reais do tráfico de armas.

Assim, as três telas manchadas a sangue que vemos correspondem aos padrões resultantes de três mortes a tiro que foram registadas em câmara: um repórter de guerra assassinado por um grupo terrorista, uma estudante violada e assassinada por um gang e uma menina que foi vitimada por uma bala perdida.

A técnica utilizada é idêntica à simulação de um disparo: são colocados bonecos, que contêm no seu interior líquido parecido com sangue, em frente a cada uma das telas e, à semelhança das situações descritas acima, é feito o disparo, replicando o padrão de sangue.

A exposição começou no Museu da Electricidade, onde só ficou por duas horas e teve aqui início por a “Control Arms” considerar que o controlo de armas é muito pouco discutido em Portugal. Segue agora para Nova Iorque, onde estará exposto entre os dias 18 e 28 de Março na sede da Onu. Neste período e local irá decorrer a votação para o Tratado de Regulação do Comércio de Armas a nível mundial. Assim, aquando da conferência de imprensa, no dia 18, será possível ver esta exposição.

"A exposição que não devia existir” cujo nome é facilmente compreendido, é uma chamada de atenção para o meio milhão de pessoas mortas com armas de fogo todos os anos. Para quem não foi a tempo ao Museu da Electricidade poderá aceder à mostra em qualquer altura e lugar através do site www.shouldntexist.com. Infelizmente, também é possível ver estas representações numa qualquer parede de um cenário de guerra ou numa rua que cruzemos. 

Fontes: ionline.pt; briefing.pt; dinheirovivo.pt

Escrito por: Ana Lapa
 
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A Festa Templária irá decorrer de 23 a 26 de Maio em Tomar , com o objetivo de criar sinergias entre os agentes locais, contribuindo para a melhoria do turismo.
No âmbito da divulgação deste festival, realiza-se uma Exposição de Trajes e Armaduras Medievais, entre 1 e 15 de Março. Desta forma, contribui-se para a promoção da Festa Templária e, simultaneamente, para a dinamização do centro histórico de Tomar e dos seus espaços comerciais.

Lojas aderentes: A Romã, Bacana, Benetton, BMS, Condóptica, Discal, Domitilia,"Corte á sua medida", Ego, Filmoda, FotoShop, Galeria do Mundo, Rural, Giovanni, Loja do Chico, Loja do Mundo Conventual, Marylete, Moditália, Multiópticas, Noel, O Leque, O Rabanete, Ogiva, Óptica, Alipios, Optica Barreto, Papagaio Louro, Passo a Passo, Pautónia, Rolisport , Rosa dos Ventos, Rulys, Sapataria, Rui, Socilar, Vanessa.

 Escrito por Sofia Gomes
 
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Joana Vasconcelos, a primeira mulher e mais jovem artista a expor no Palácio de Versalhes, e cuja exposição foi a mais visitada no palácio nos últimos 50 anos, já é um símbolo do que se faz de bom em Portugal. A artista irá participar pela 5ª vez na Bienal da Arte de Veneza, agora como representante oficial do nosso país, e irá transformar um antigo cacilheiro, que durante 51 anos fez a travessia do Tejo. “Trafaria Praia”, que lhe foi cedido pela transtejo, terá como fim ser uma obra de arte itinerante. 

O projecto, que tem a curadoria de Miguel Amado, procura fazer uma ligação com a história e a cidade de Lisboa.  Assim, o exterior do antigo cacilheiro irá ser revestido a azulejo azul e branco e, inspirado na obra de Gabriel del Barco “Grande Panorama de Lisboa”, reproduzirá a vista da cidade, desde a Torre do Bugio à Torre Vasco da Gama.  O interior do“Trafaria Praia” será todo revestido a cortiça e  tecidos. Além disso, Joana Vasconcelos passa da inspiração lusitana à concretização e dentro do cacilheiro haverá mesmo uma loja de produtos nacionais, frutos de uma  parceria com a marca A Vida Portuguesa, e uma zona de conferências, palestras ou concertos para figuras portuguesas.
O cacilheiro irá estar atracado em Giardini, a zona nobre da exposição, mas a obra não se fica por aqui. “Trafaria Praia” irá deslocar-se por Veneza, ao longo de quatro circuitos diferentes, transportando 75 passageiros – entrada livre - ao comando de quatro tripulantes da Transtejo. Português em toda a sua alma. 

O antigo cacilheiro será inaugurado a 31 de Maio, na véspera da abertura da Bienal de Veneza.


Escrito por Ana Lapa
 
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Durante os meses de Fevereiro e Março, o Centro de Informação Europeia Jacques Delors, em colaboração com o Centro de Documentação Europeia da Universidade de Lisboa, organizou uma Mostra Bibliográfica sobre a cidadania europeia.

Esta iniciativa ocorre no âmbito do Ano Europeu dos Cidadãos 2013, que procura sensibilizar a sociedade de todos os países europeus para a relevância da condição de cidadão da União Europeia, promovendo os seus benefícios e desafios.

Assim, este Mostra Bibliográfica pretende ser um meio de divulgação, a todos os interessados, de obras de referência dentro dos temas Cidadania Europeia e Papel da Cidadania no Projecto de Integração Europeia, e está a decorrer no átrio e área interior da Biblioteca Jacques Delors, no edifício da Reitoria da Universidade de Lisboa.


Mais informações: 
http://www.eurocid.pt/pls/wsd/wsdwcot0.detalhe?p_cot_id=7627&p_est_id=15273

Escrito por: Maria Inês Santos
 
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O Projecto Parede do MAM-SP existe desde 1996 e convida dois artistas por ano para ocupar com uma obra o corredor de acesso entre o pátio de entrada e a Grande Sala do Museu.

O português Rodrigo Oliveira é o primeiro autor do projecto de 2013, estando a sua participação integrada na programação do Ano de Portugal no Brasil.

Na obra «Boa Vizinha» o artista cria uma pintura borrifando água da chuva em pequenos recipientes, presos junto ao tecto, contendo pastilhas de aguarela.

A obra do artista português estará em exibição até Junho, altura em que o segundo artista convidado deste ano dará vida à parede.

Escrito por: Tânia Cardoso
 
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João Fernandes, ex-director do Museu de Serralves, já tomou posse como director adjunto do Museu Nacional Centro de Arte Rainha Sofia, em Madrid.

Foi director do Museu de Serralves durante os últimos nove anos (2003-2012), sendo agora substituído por Suzanne Cotter, de nacionalidade australiana e inglesa elegida por concurso internacional, prática a que raramente se recorre em Portugal que o agrada bastante. Ao longe dos anos já colaborou diversas vezes com o museu Rainha Sofia, a última das quais em 2012 quando foi um dos organizadores da exposição ‘Locus Solus. Impresiones’ de Raymond Roussel, inaugurada a 26 de Outubro e que continua patente no museu até 27 de Fevereiro.

Em entrevista ao jornal diário espanhol ABC, João Fernandes revela que o convite para o cargo no Rainha Sofia foi feito pelo seu actual director, Manuel Borja-Villel, e que ambos partilham de opiniões semelhantes sobre “muitas coisas relativas ao mundo da arte, nos dias de hoje”, nomeadamente o facto de trabalharem “para que um museu não seja um mausoléu, mas antes uma entidade que desenvolve redes muito dinâmicas com outros museus.”.

Não esquecendo a importância do turismo, afirma que “o grande desafio é saber o que fazer com a gente que visita”, tendo como objectivo que cada espectador “seja mais lúcido, exigente e crítico quando se confronta com a obra de arte e que [a visita] não sirva unicamente para depois dizer que esteve lá”.

João Fernandes valoriza a forma como os espanhóis vivem o espaço público, referindo que em Portugal ainda há uma certa timidez nesse assunto. Revelando ainda que estas visões antagónicas condicionam a ambição cultural, exemplificando que na criação da colecção do museu madrileno “Houve um desígnio para a cultura por parte das estruturas de poder da sociedade espanhola; [ao contrário] em Portugal tem havido sempre um grande alheamento do poder político face à cultura”.

Por último, quando questionado se agora os visitantes do museu vão ver mais arte portuguesa, afirma que não está em Madrid como embaixador da cultura nacional, embora conheça “bem o contexto português, que é algo que creio não se conhecer bem em Espanha”.

Escrito por: Sofia Gomes